TaniaDaniela Admin
Mensagens : 370 Data de inscrição : 06/04/2010 Idade : 31
| Assunto: Morre com facão que usava para assustar Ter 13 Abr 2010 - 15:10 | |
| Morre com facão que usava para assustar Porto de Mós: Cadáver só foi encontrado ao fim de cinco dias O facão, com 25 centímetros de lâmina, era exibido com frequência por Joaquim Luís Tanoeiro, 58 anos, para fazer ameaças e agressões, por coisas fúteis. A semana passada, os papéis inverteram-se. Um empregado apoderou-se da arma , esfaqueou-o e deixou-o a agonizar em casa, no Juncal, Porto de Mós. O cadáver só foi descoberto dias depois e a detenção do homicida foi anunciada ontem pela PJ. Saído da prisão há dez anos, após cumprir pena por homicídio, Joaquim Tanoeiro, vivia sozinho e era conhecido em Porto de Mós pelo seu comportamento agressivo. 'Andava sempre com o facão e ameaçava as pessoas por tudo e por nada. Quando bebia demais, ficava pior', contou um vizinho ao CM, pedindo para não ser identificado. No Domingo de Páscoa, convidou um amigo, a quem costumava dar trabalho na limpeza das matas, para jantar em sua casa e a noite acabou em tragédia. Por razões que podem estar relacionadas com um ajuste de contas, Joaquim Tanoeiro pegou no facão e atacou o convidado, 38 anos, conhecido por ‘Pitorras’. Só que este conseguiu tirar-lhe a arma, e vingou-se, desferindo-lhe vários golpes fatais. Deixou o corpo no pátio e dirigiu-se ao hospital para receber tratamento médico. Interrogado pela GNR, ‘Pitorras’ começou por dizer que tinha sido assaltado e agredido por três homens encapuzados. Mais tarde, confessou ter sido esfaqueado por Joaquim Tanoeiro, mas omitiu sempre o facto de o ter agredido também. DESCOBREM CORPO QUANDO PROCURAM ARMAO corpo de Joaquim Tanoeiro só foi descoberto cinco dias após as agressões, porque ‘Pitorras’ sempre escondeu das autoridades que também tinha esfaqueado o patrão. Segundo apurou o CM, o homicida apenas revelou à GNR quem o tinha agredido e os militares solicitaram ao Ministério Público a emissão de mandados de busca e apreensão, com o intuito de recuperar a arma usada nas agressões. Quando se preparavam para cumprir o mandado, dia 9, depararam-se com o corpo de Joaquim Tanoeiro, já em estado de decomposição. 'Deve ter tido uma morte horrível', desabafou ontem Cláudia Tanoeiro, filha da vítima. Fonte: Correio Da Manha | |
|