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| Assunto: Operação Furacão perto da acusação e Freeport será "rapidamente resolvido" Qui 8 Abr 2010 - 14:48 | |
| Operação Furacão perto da acusação e Freeport será "rapidamente resolvido"
Cândida Almeida, directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, diz que a Operação Furacão está em fase "de ser deduzida uma acusação" e que o caso Freeport "vai ser rapidamente resolvido".
Cândida Almeida disse hoje, quinta-feira, que a chamada Operação Furacão se encontra na fase "de ser deduzida uma acusação", não adiantando prazos. A responsável explicou que este caso é "um dossier que tem vários processos", alguns dos quais já suspensos provisoriamente após o pagamento integral por parte dos arguidos (empresas) das quantias em dívida ao Estado.
A directora do DCIAP falava aos jornalistas à margem da Conferência sobre Corrupção Participada, que decorre em Lisboa.
A 02 de Fevereiro,Cândida Almeida revelou que o Estado já tinha recuperado 81 milhões de euros ao abrigo da Operação Furacão, um mega processo relacionado com fraude fiscal e que segundo a procuradora-geral adjunta deverá permitir arrecadar um total de 280 milhões.
O processo original, que começou a ser investigado em Março de 2004 e desencadeou as primeiras buscas a 17 de Outubro de 2005, deu origem a 13 processos. Ao todo, foram já realizadas 688 buscas e constituídos 506 arguidos, disse então a procuradora.
Freeport "vai ser rapidamente resolvido"
Cândia Almeida pronunciou-se ainda sobre o caso Freeport, dizendo que "vai ser rapidamente resolvido".
"Os magistrados do processo não querem prolongar por muito mais tempo esta situação", disse Cândida Almeida, não garantindo, porém, se o desfecho será ainda este mês como anteriormente tinha anunciado.
A directora do DCIAP afirmou que uma das explicações para o arrastar desta investigação é o relatório da Polícia Judiciária, que disse ser de "extraordinária qualidade", ter milhares de páginas e "ter de ser profundamente estudado e confrontado com os outros dados" já recolhidos.
O processo investiga alegadas suspeitas de corrupção e tráfico de influências no licenciamento do centro comercial, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente.
Fonte: JN | |
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