Análise TeK: Bluebelt - à segunda vez é melhorCom a experiência corrigem-se erros, limam-se arestas e melhoram-se os
pontos menos favoráveis. É o que acontece com o novo smartphone da TMN, o Bluebelt II, que foi
lançado em Outubro e que temos vindo a usar, embora em "modo reduzido",
já que tem concorrência forte de outros telemóveis que nos vão passando
pela secretária e o bolso.
Mais elegante e com um toque mais suave do revestimento em preto, o novo
Bluebelt tem menos pontos em azul mas a TMN continua a dominar o menu
inicial que agora está adaptado de forma diferente e até algo irritante,
com os ícones a aparecerem demasiado pequeno e "desalinhados", o que
faz com que a navegação através do joystick central seja mais penosa, um
problema que se resolve facilmente com o uso da caneta.
Esta combinação entre o ecrã de toque e o teclado QWERTY já era imagem
de marca do anterior Bluebelt e revela-se útil para quem gosta de
escrever directamente nas teclas, sem depender dos dedos ou do uso da
caneta para usar o teclado virtual. Uma nota positiva vai também para o
facto de a resposta aos toques ser agora mais rápida, quer no uso da
caneta quer directamente com os dedos.
A maior rapidez é também garantida na navegação no menu, no acesso à
Internet, tudo fruto do Windows Mobile 6.5 e não tanto do próprio
equipamento, produzido para a TMN pela chinesa ZTE.
Com a funcionalidade no acesso às ferramentas de email em vista, o
Bluebelt mantém a facilidade de configuração da versão anterior e um
botão de acesso rápido, que tem um irmão gémeo para a ligação ao meo, de
subscrição obrigatória para poder ver televisão em streaming, apesar da
limitação do ecrã (de 2,5 polegadas) que não dá o enquadramento ideal
para quem já se habituou a televisores de tamanho XL.
Tal como já tinhamos escrito à data do lançamento, os conteúdos
noticiosos do SAPO, a bolsa e o desporto, a ligação à Music Box e à
meteorologia são alguns dos exemplos da adaptação feita pela TMN ao
sistema base da Microsoft que valorizam as ferramentas da empresa mas
também melhoram a experiência do utilizador.
Destaque ainda para o upgrade (bem vindo) da câmara para os 5
megapixels, o GPS com licença vitalícia da NDrive e a ligação HSUPA até
7,2 Mbps.
Contas feitas a análise é positiva. Mantendo uma postura de smartphone
"low cost", o Bluebelt II não deixa ficar ninguém mal visto, quer nas
funcionalidades quer na própria apresentação, comparando favoravelmente
com outros Windows Phone lançados, com uma boa ajuda da proposta de
valor da TMN, que alia o preço a partir de 49,99 euros à subscrição de
um pacote de dados e um plano de fidelização, dando ainda a opção de
compra por 199 euros (ou 189 na loja virtual) para quem não quiser
compromissos a longo prazo.
Esta tem sido a fórmula de sucesso que garantiu as vendas fortes do
primeiro modelo e que também está a suportar a segunda versão. E a TMN
ainda quer reforçar mais esta estratégia de parceria com a ZTE para
marcas próprias, tendo prometido para o próximo ano novidades com a
plataforma Android...
Fonte: Tek