Os alunos da escola da Guarda onde na segunda feira ocorreu o rebentamento da caldeira de uma salamandra a lenha retomaram hoje, terça-feira, as actividades lectivas, mas a professora ficou em casa.
Segundo Segura Fernandes, assessor do pelouro da educação da Câmara Municipal da Guarda, os 15 alunos regressaram hoje, terça-feira, de manhã à escola e as aulas decorrem provisoriamente nas instalações do ATL, enquanto a autarquia procede à realização de obras no edifício.
"Os miúdos regressaram às aulas e estão a reagir muito bem", contou à Lusa Segura Fernandes, que durante a manhã acompanhou o vereador da educação, Virgílio Bento, e dois psicólogos da autarquia num contacto com alunos, docentes e auxiliares.
O responsável adiantou que as crianças retomaram as actividades mas a professora que estava no interior da sala quando o incidente ocorreu "está em casa".
"Na sequência dos acontecimentos, o director do Agrupamento Escolar deu-lhe autorização para não ir uns dias à escola e colocou uma professora no apoio educativo", explicou.
Quanto aos alunos, referiu que "alguns deram a indicação aos psicólogos que durante a noite não dormiram mas estavam a reagir bem".
"Hoje de manhã as crianças estavam com a educadora e com a professora e já estavam a brincar", descreveu, dizendo que na análise do comportamento dos alunos "não se nota nada, dá a ideia que viveram a situação mas não ficaram traumatizados com a ocorrência".
Ainda de acordo com o assessor do pelouro da educação da Câmara da Guarda, a professora colocada provisoriamente e a educadora de infância "estão a fazer a integração das crianças para ver se as coisas regressam à normalidade".
Adiantou que a autarquia iniciou também hoje os trabalhos de reparação da sala de aula onde ocorreu a explosão, prevendo que "dentro de dez a quinze dias as condições possam estar repostas".
Os serviços técnicos da Câmara estão a elaborar um relatório sobre as causas da explosão que o vereador Virgílio Bento atribuiu a uma eventual "pressão a mais" na caldeira de aquecimento da escola.
A explosão registada na segunda feira pelas 14:34 no interior da sala de aula da escola do 1.º ciclo do ensino básico de Carvalheira, na Freguesia de Santana de Azinha, no concelho da Guarda, causou ferimentos ligeiros em seis crianças e na professora, bem como danos materiais na estrutura do imóvel.
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