TuGaLânDia
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.


Este é um forum cheio de variedade, onde podes encontrar música, filmes, séries, notícias, tudo aquilo que está na actualidade.
 
InícioInício  Últimas imagensÚltimas imagens  ProcurarProcurar  RegistarRegistar  EntrarEntrar  
Procuram-se Moderadores! Regista-te e Candidata-te à Moderação de uma Secção!

 

 [Tutorial] Dicionário de Overclocking

Ir para baixo 
AutorMensagem





Data de inscrição : 01/01/1970

[Tutorial] Dicionário de Overclocking Empty
MensagemAssunto: [Tutorial] Dicionário de Overclocking   [Tutorial] Dicionário de Overclocking EmptyQui 8 Abr 2010 - 12:28

Dicionário de Overclocking


AGP: Acrónimo de Accelerated Graphics Port, surgiu em 1997 para satisfazer a exigência dos gráficos 3D que requeriam e requerem uma grande potência de processamento. Com o aparecimento deste novo Bus, foi possível criar placas gráficas que realizam individualmente todo o processamento gráfico, libertando significativamente o cpu para operações mais importantes. Este Bus funciona a uma frequência de 66Mhz e neste preciso momento existe o AGP 1x que debita 266Mb/s, o AGP 2x que debita 533Mb/s, o AGP 4x que debita 1Gb/s e o AGP 8x que debita 2Gb/s.

Bank Interleave: é uma opção que permite controlar ointerface entre os módulos de ram e a CPU, possibilitando aos bancos dememória alternarem os seus ciclos de acesso e refrescamento.

Bench / Benchmark: Nome que se dá ao processo de testar através de software o seu hardware. Existem hoje vários programas que permitem testar o desempenho de componentes que vão desde o cpu, memorias, discos, ate aos modems. Estes programas servem essencialmente para verificarmos, controlarmos se o hardware está a funcionar correctamente. Realizando vários Benches podemos tentar melhorar o desempenho de diversos componentes através de várias técnicas, que vão desde o tweaking até ao overclocking, de modo a termos uma noção real do resultado das alterações que estamos a realizar podendo desta forma afinarmos (melhorar) o desempenho dos mesmos. Também exista quem use estas ferramentas como forma de competição, tentando afirmar-se como os
que possuem os computadores mais velozes do planeta, isto na gama de computadores pessoais.

Bios: Acrónimo de Basic Input Output System. A bios consiste num conjunto de rotinas que estabelecem a comunicação entre o Sistema Operativo e o Hardware. A bios encontra-se alojada num pequeno chip da Motherboard e é de memória permanente, se esse chip for removido da Motherboard, é impossível arrancar o computador. A bios ainda faz um check-up de todo o sistema sempre que o computador é iniciado de modo a saber se existe algum componente danificado. É através da bios que conseguimos alterar definições do hardware de modo a podermos praticar Overclocking (esta é apenas uma da técnicas que existem para praticar Overclocking).

Bus: Termo usado para identificar os canais onde transitam sinais que estabelecem a comunicação entre os vários componentes, internos e externos, do computador e o processador. Geralmente sempre que falamos em BUS estamos implicitamente a falar em
frequências já que trata-se de transferências internas de informação.

CAS (column adress strobe): Para melhor compreender o que é o CAS, aqui fica uma forma simplificada de como se processa a informação num módulo de ram: primeiro, o chip acede a uma matriz de memória, ao colocar um endereço referente aos pinos do módulo e ao activar o sinal RAS. Depois, dá-se um compasso de espera de alguns ciclos (aqui é o tRCD a funcionar), a seguir, a coluna de endereços é colocada nos pinos previamente endereçados, e o sinal CAS é activado, para aceder à coluna correcta da matriz na memória. Depois, a espera de alguns ciclos de relógio (ou "Ticks", simbolizados por um T) dá tempo para que a informação apareça nos pinos da memória. O compasso de espera final é conhecido como CAS LATENCY.
Obviamente, valores menores resultarão em menor latência, e por sua vez maior performance. A memória pode ser visualizada como uma tabela e o CAS entra em acção sempre que é
necessário mudar de coluna.

Chipset (Northbridge & Southbridge): Conjunto de chips que asseguram a comunicação entre os diversos componentes de PC. Normalmente é formado por 2 chips designados por Northbridge e Southbridge. A Northbridge assegura e controla a transferência de dados
entre três componentes: CPU, RAM e AGP. Por sua vez a Southbridge assegura e controla a transferência de dados nos restantes componentes: PCI, ISA, USB, Firewire, rato, teclado, etc.

Clock: Á primeira vista este nome podes-lhe dizer que isto tem alguma coisa a ver com relógios e na realidade não estão muito longe do que de facto acontece. Todos os cpu’s possuem uma frequência de funcionamento designada em MHZ ou GHZ, a esta frequência
geralmente chama-mos velocidade do cpu, mas o termo correcto é Clock. Já que o cpu funciona a uma determinada frequência interna que só se consegue calcular através da quantidade de ciclos por segundo que consegue realizar, dai surgir o termo Clock (relógio interno = frequência interna do cpu) que vulgarmente os Overclcokers usam.

DIMM: Acrónimo de Dual Inline Memory Module, este termo é usado para identificar fisicamente memórias do tipo DDR/SDR e possui 168 contactos.

Firewire: Antigamente conhecido unicamente por IEEE 1394, este é um BUS que permite à semelhança do USB ligar vários periféricos externos, à velocidade de 400Mbps. Neste momento existe também o IEEE 1394B que permite velocidades de 800Mbps com fio de cobre ecerca de 3.2Gbps com fibra óptica.

FSB (Front Side Bus) : Como o nome o indica esta é a frequência mais importante num PC. É a mais importante já que ela é que controla a frequência dos outros BUS todos. Ao alterarmos a frequência do FSB estamos por defeito a alterar as frequências das memórias, das
placas PCI e da placa AGP.

Latência: espaço de tempo que decorre entre um estímulo e a sua resposta.

Motherboard: Em português também se pode usar o termo placa mãe. Esta placa é a placa central do seu pc, dai a origem do nome. Esta placa gera todo o fluxo de informação que é trocada dentro do pc, ela é que lhe permite adicionar componentes ao seu computador de
modo a ter mais discos, ou placas PCI que realizam determinadas tarefas. Sem a motherboard de nada nos servia termos placas de rede, placas gráficas, placas de som, discos, cpu’s, entre outras coisas. O que cada vez acontece mais é que algumas destas ferramentas (placa de som, placa de rede) já vêm incluídas na Motherboard, a estes componentes já
incluídos na Motherboard designamos de ferramentas/componentes Onboard, esta técnica permite libertar slot’s PCI para outras coisas e não só. É preciso não esquecer que ao falarmos de informática estamos a falar num segmento comercial e quanto mais coisas tiverem as Motherboards, mais atractivas elas se tornam visto os preços não variarem muito pelo facto
de ter ou não som Onboard, etc.

Multiplicador: Ainda conhecido por Multiplier, estadesignação é habitualmente atribuída à relação matemática existente entre o clock do cpu e o FSB, geralmente este valor não pode ser alterado a não ser que se desbloqueie o cpu em questão, no caso dos Intel isso não é possível mas no Amd existe uma técnica relativamente simples que permite desbloquear o multiplicador do cpu. Mais concretamente um P4 2.4A possui um multiplicador de 24x enquanto que um P4 2.4B possui um multiplicador de 18x, isto deve-se ao facto de um P4 A
ter um FSB de 400MHZ e as versões B serem de 533Mhz. Tal como referi de inicio o multiplicador está geralmente associado ao cpu, mas também é possível falarmos de multiplicadores para os diversos BUS, já que aqui também existe uma relação directa entre a frequência do BUS e a frequência do FSB, mas o valor desse multiplicador é completamente
diferente do multiplicador do cpu já que aqui falamos de multiplicadores de 1/1, 2/3, 4/5, etc… OC: Acrónimo de Overclocking, para mais informações consulte a definição em questão.

Overclocker: Pessoa que pratique e/ou detenha conhecimentos de overclocking, o verdadeiro overclocker está sempre na busca do aperfeiçoamento das suas técnicas e procura sempre ter um sistema mais puxado e com melhor desempenho. Alguns Overclocker's usam os seus conhecimentos para possuírem sistemas baratos e ao mesmo tempo com o melhor desempenho possível enquanto que outros pretendem deter sistemas de topo com desempenhos ainda não atingidos por variadíssimos motivos.


Overclocking: Termo usado para definir um estado não natural dum produto, mais precisamente para definir que o produto em questão está a funcionar acima das suas especificações de fábrica/default.

PCI: Acrónimo de Peripheral Component Interconnection, surgiu em 1992, foi revisto pela primeira vez em 1993 dando origem a versão 2.0 e foi finalmente em 1995 que foi outra vez
revisto dando origem a versão 2.1. É através dos Slots PCI’s que conseguimos ligar placas de rede, de tv, de som, scsi, entre muitas outras à Motherboard. A frequência do BUS PCI 2.1, vulgarmente usado nosdias de hoje, é de 33Mhz e permite transferências de dados na ordem dos133-266 Mb/s.

Peltier: Componente pouco usado mas bastante útil que se coloca entre um waterblock e o cpu, este componente consiste numaplaca especial ligeiramente maior que um cpu que numa das faces produz temperaturas negativas que variam com a sua potência (existem peltiers a
partir dos 40Watts e podem ir ate 300 e tal watts) e na outra face produz temperaturas bastante elevadas que ate ao momento só conseguem ser arrefecidas eficazmente com sistemas de WaterCooling.

POT:
Abreviatura de Potenciometer, ou mais conhecido por Potenciómetro em português. Geralmente este termo é usado para nos referirmos a uns potenciómetros que algumas PSU possuem, mas isso não é regra. O termo é valido para qualquer potenciómetro. Basicamente o que faz um pot é regular a tensão de uma linha de forma a podermos aumentar ou reduzirmos
a mesma.

POST Power On Self Test - Auto-teste ao Ligar.
Programa executado toda a vez em que o micro é ligado. Entre outras coisas, ele inicializa o vídeo, conta a memória e, ao seu término, mostra um quadro de configurações contendo
uma lista da configuração de hardware da máquina. Este programa está gravado na memória ROM do micro, que fisicamente está localizada na placa-mãe. Dentro da memória ROM também estão gravados outros dois programas: BIOS e setup.

Ram: Acrónimo de Random Acces Memory, mais vulgarmente conhecido em português por
memória. Existem vários tipos de Ram e com o tempo vão surgir cada vez memórias mais rápidas e com maior largura de banda dai existir uma evolução contínua neste tipo de componente. A Ram serve para armazenar dados temporariamente de modo a que o cpu possa, assim que lhe seja solicitado, processar esses dados e produzir algo de concreto para o utilizador.

RIMM: Diminutivo da expressão Direct Rambus Memory Module, este termo é usado para identificar
fisicamente memórias do tipo Rambus e possui 184 contactos.

RMA:
Acrónimo de Retorno de Material Avariado. Este termo é usado quando algum componente avaria e é necessário devolve-lo ao construtor para ser substituído.

SIMM: Acrónimo de Single Inline Memory Module, este termo é usado para identificar fisicamente memóriasdo tipo EDO (Extended Data Output) e FPM (Fast Page Module) e possui 30 ou 72 pins.

Slot: Componente físico que permite a ligação entre as diversas placas e a Motherboard. Para cada Slot existe um BUS.

Socket: Componente da Motherboard no qual se coloca/fixa o CPU. Existem vários tipos de
socket’s para os diversos CPU’s.

Stepping: Termo Inglês adoptado para identificar com precisão um determinado CPU. É sabido que os fabricantes vão melhorando seus produtos e sempre que é lançada uma correcção/alteração ou melhoramento de um cpu esse para poder ser identificado fica com um stepping diferente. Por exemplo a Intel ainda fabrica os já velhinhos processadores FSB de 400Mhz baseados
no core Northwood. A forma que existe de identificar um cpu deste tipo com precisamente a mesma frequência é sabendo o seu stepping. Por exemplo se formos ver os vários steppings existentes num P4 1.8A constatamos que esse processador existe com o stepping B0, C1, D1. Neste caso especifico o stepping B0 é o original, sendo que a Intel aquando do lançamento das versões B lançou uma revisão das versões A com o stepping C1 e mais recentemente com o lançamento das versões C a Intel realizou uma outra revisão das versões A que ficou com o stepping D1. Em muitos casos conseguimos saber se o processador é melhor ou pior para
OC sabendo o seu Stepping.

Timings: São um conjunto de valores que permitem controlar a latência (ver latência)
dos módulos de memória, optimizando assim o seu desempenho. Os timings principais são quatro costumam ser apresentados nesta ordem:
CAS-tRP-tRCD-tRAS (p.e. 2-3-3-6).

RAS (Row Active Delay): esta "feature" controla o tempo mínimo em que um banco de memória estará activo. A sua importância deve-se ao facto de ser o único timing
em que o valor mais baixo não coincidir com o mais performante. Este atraso ("delay") efectua-se entre a activação de uma fileira e a disponibilidade de ser carregada para um novo ciclo. Uma analogia que melhor ajuda a compreender o significado deste timing é: imaginado a
leitura de um livro, em que alguém sistematicamente fecha o livro ao leitor, obrigando-o a reabrir o livro e procurar a página onde estava para prosseguir com a leitura. O tRAS é o tempo que o livro permanece aberto, o que nas memórias constitui o tempo para executar todos os comandos, e caso o tempo seja curto (fechar o livro na cara do leitor), obriga a memória a iniciar o processo numa nova coluna, após a inicial ter sido truncada, resultando em perda de performance.

Segundo a Mushkin (conceituada marca de memórias) existe uma fórmula para
calcular o valor a atribuir ao tRAS. Segue-se: o segundo "burst" de 4 tem pelo menos que ser iniciado e carregado para os buffers de saída antes que se possa fechar a página sem perder informações. Isso faz com que o mínimo tRAS deva ser tRCD + CAS + 2 ciclos (para temrinar o
primeiro "burst" e iniciar o segundo). Esta fórmula não é 100% credível por isso é recomendado a cada utilizador testar diferentes valores para o tRAS, de forma a descobrir os timings mais estáveis e performantes para a sua máquina.

RCD (Ras-to-Cas Delay): Este "timing" constitui o tempo que passa após um comando de leitura ou escrita ser designado até ao momento em que o banco de memória é activado. Quanto menor for o valor melhor a performance, à semelhança do tRP, um valor demasiado baixo pode causar instabilidade no sistema e corrupção de dados.

RP (Ras Precharge Delay): Este valor determina quando uma coluna estará pronta depois de um comando Precharge for accionado. Se o tRP for demasiado longo for escolhido, poderá causar perda de performance, ao fazer com que a coluna não seja activada mais cedo. Por outro lado, se esse período for demasiado curto, a fileira pode não ser completamente carregada o que pode causar corrupção de dados cada vez que o controlador da memória tentar ler nessa coluna.

Tweak: Método usado para melhorar o desempenho do computador em si ou especificamente de algum componente ou programa. Existem vários métodos para isso, que vão desde
alterar registos da bios, alterar manualmente o registo do próprio sistema operativo ou através de programas específicos, alterar configurações de alguns programas, activar opções escondidas ou alterar o quer que seja de variadíssimas maneira, inclusivamente através do uso
de programas concebidos para o efeito desde que se melhore o desempenho de algo. Pode-se ainda entender que um tweak é uma forma não física de alterar o desempenho físico do computador.

Tweaker:
Pessoa que essencialmente pesquisa bastante informação de modo a encontrar métodos de poder melhorar o desempenho físico do computador recorrendo para isso a métodos não físicos, esta pessoa não se contenta na busca e teste de tweaks já existentes mas tenta também conhecer o seu hardware e software ao máximo de modo a tentar descortinar tweaks que ainda não tenham sido revelados ou não sejam do domínio publico. Resumindo um tweaker é a pessoa que para alem de conhecer bastantes tweaks também procura descobrir novos tweaks.

Tweaking: Termo usado para designar que alguém está a aplicar Tweak’s.

USB: Acrónimo de Universal Serial Bus, este é um Bus externo (auto-alimentado) que permite ligar os mais diversos componentes. Existe neste momento o USB 1.0 com taxas de 12Mbps por periférico ligado e o USB 2.0 que permite taxas que podem chegar aos 580Mbps.

Vcore: Designação que se dá ao valor da voltagem que alimenta o CPU.

Vagp: Designação que se dá ao valor da voltagem que irá alimentar a placa AGP.

Vchipset: Designação que se dá ao valor da voltagem que alimenta a Northbridge.

Vdimm: Designação que se dá à tensão sobre a qual estão a funcionar as memórias do tipo DDR e SDR.

Vrimm (Vrambus): Designação que se dá à tensão sobre a qual estão a funcionar as memórias do tipo RDR.





Fonte: hard51
Ir para o topo Ir para baixo
 
[Tutorial] Dicionário de Overclocking
Ir para o topo 
Página 1 de 1
 Tópicos semelhantes
-
» [Tutorial] Desfragmentar Computador
» [Tutorial] Windows numa Pen-USB
» [Tutorial] Converter MKV Para AVI
» [Tutorial] Linhas luminescentes no Photoshop
» [Tutorial] Reproduzir videos do youtube automaticamente

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
TuGaLânDia :: Informática :: Tutoriais | Hacking | Programação-
Ir para: